Mas que tempo infernal
que não desaparece.
O vento corre desalmado
e a chuva não obedece
aos pedidos de ajuda
que estão sempre a surgir,
daqueles que infelizmente
não conseguem dormir.
Eu olho pela janela
e encolho-me de medo.
Detesto temporais
e não vou dormir tão cedo.
Ventania severa
que avança pelas ruas,
arrasta mesas e cadeiras
e até levanta gruas.
E esta chuva que não para!
chateia, chateia e continua.
Pára de chorar oh plebeia!
Deixa em paz a minha rua!
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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