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quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A felicidade também existe para ti.

Quando descobres que tens de crescer
fazes birras e resistes à mudança.
Pois não queres deixar de ser
simplesmente uma criança.

No entanto, o tempo passa
e não o consegues agarrar.
É então que pensas na desgraça
que não tem como falhar.

Mas não. Não é desgraça nenhuma.
Isso é apenas o que vai na tua cabeça.
Tens medo que a vida te esmague
e que quem amas um dia te esqueça.

É apenas medo.
Não ligues ao teu Ego.
A vida vai dando provas
que é bom viver coisas novas.

Não penses tanto na tua idade.
Ergue a cabeça e sorri.
Vais ver que a felicidade
também existe para ti.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mudarei, sempre que o meu coração não estiver feliz. 



Queridos leitores e amigos da Rainha, estou a morar em Leiria há cerca de um mês e posso dizer-vos que esta experiência está a ser fantástica. Foi a melhor decisão que tomei nos últimos tempos. Simplificar a vida é agora a palavra de ordem e estou cada vez mais decidida a continuar esta mudança. Nem sempre é fácil fazer mudanças na nossa vida, mas são cada vez mais necessárias para a nossa sanidade mental. Muitas vezes precisamos que uma mola nos impulsione para darmos o salto que precisamos. É preciso coragem para deixar o ego de lado. É preciso despir-nos das velhas roupas e das armaduras que nos prendem e simplesmente sermos nós mesmos. De facto, não é fácil deixar a nu, quem nós somos. Quanta vergonha alheia de nós mesmos, temos! Mas não é preciso. O ego quer fazer-nos acreditar que mudar é errado. Mas, errado, é ficar na mesma. Errado, é não ter a ambição de mudar quando as coisas não estão bem. Errado, é esquecer o nosso valor e esquecer todos os nossos sonhos. Errado, é fazer sempre as mesmas coisas e da mesma maneira. Errado, é fazer apenas o que os outros querem em vez de aprendermos a dizer não, quando algo não tem de facto a ver connosco. Por isso mudarei sempre que for necessário. Mudarei, sempre que o meu coração não estiver feliz. 

Fui ao parque



Fui ao parque nesta tarde de Outono.
Sentei-me num banquinho de jardim,
pequei no meu simples caderninho
e regalei-me a escrever para mim.

Observei com atenção
os pormenores à minha volta.
Apesar do verde das árvores
algumas folhas voavam à solta.

Também eu me sinto assim.
Como uma árvore, troco as minhas folhas.
Só as raízes ficam comigo.
Pois elas sempre farão parte de mim.

E assim, também eu, solta
vou por aí em busca do melhor
que sou e daquilo que posso vir a ser.
Vou em busca da renovação, do amor, do prazer.
Sim, ser feliz é um dever!

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.