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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Esta sou eu, a Rainha das Insónias!

São 4h da manhã e não consigo dormir. O entusiasmo que tenho é tão grande que a minha cabeça não sossega. Queria estar a dormir como toda a gente mas mil e uma ideias passam na minha mente. Estou assim por causa do projecto que desenvolvo há ano e meio. As novidades que vêm aí são tão boas que me apetecia revelar já, mas não posso ainda. A empresa guarda segredo até ao dia em que vai revelar tudo. E eu sem poder falar... ai que ânsia! Mas enfim, são só coisas boas. De nada me adianta ficar ansiosa, se no fim das contas o que aí vem vai ajudar-me ainda mais. Eu acredito que este é o projecto da minha vida. É este o projecto que me vai trazer mais liberdade financeira para concretizar os meus sonhos. Ainda tenho alguns projectos na gaveta. A esses tenho de tirar assim que houver possibilidade. Já faltou mais, confesso! Mas são tantas as coisas que quero fazer!... E agora o que faço se não consigo dormir? Além de escrever, o que mais posso fazer? A poesia é minha amiga nestas horas. Mas o sono está cá. No entanto, resiste! Vou continuar a escrever até sentir sono. Vou continuar a acreditar e a sonhar acordada. É assim que me sinto bem. Esta sou eu! A Rainha das Insónias.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Era uma vez... um sarafano

Era uma vez um ratinho do campo.
Era feliz, lá no seu canto.
Comia o que queria e tinha amigos.

Certo dia perdeu-se e entrou em pranto
Não sabia onde estava, nem como fora ali parar.
E certamente ignorava se haviam perigos.

Entrou nem sabe como numa casa habitada,
cuja dona não estava por perto.
O sarafano pensava que o lugar estava deserto.

Mas a realidade é que a dona da casa
que trabalhava muitas horas fora dela,
para arejar, tinha deixado aberta uma janela.

Foi, pois, por ali, que entrou o animalejo.
E ela sem saber de nada, entrou em casa tão cansada
e nem deu conta de que estava acompanhada.

Adormeceu e teve um longo sonho.
Sonhou que estava um rato na casa dela.
Acordou em sobressalto e foi fechar a janela.

O resto da noite não conseguiu dormir.
Abananada com a história, só queria fugir.
Pregar olho, nem pensar.
Então pensou, a casa, arrumar.

Arrumou e limpou tudo aquilo que conseguiu.
Só faltava uma gaveta que por sorte não abriu.
Voltou para a cama ensonada e adormeceu, a coitada.

No dia seguinte, ao preparar-se para uma reunião.
Abriu a tal gaveta e gritou o mais que pôde.
O sarafano andava a brincar e assustou-se ao ouvi-la gritar.

A dona da casa saiu a correr, com a roupa que tinha no corpo.
Já não quis saber do jantar e apenas espreitou mais um pouco.
Mas o malandro já lá não estava. Espreitou melhor a ver se o encontrava.

Como não o encontrou pensou que era ilusão.
Talvez pelo sonho não tivesse razão.
Mais descansada, nem deu por nada, foi-se embora.
Deixando ainda em casa o pequeno João Ratão.

No regresso é que foram elas.
Ao abrir a porta ouviu um ruído.
vinha debaixo da cama dela
parecia o roedor, que tinha entrado pela janela.

Rapidamente foi buscar a vassoura.
E retirou tudo o que tinha ali, com cuidado.
Descobriu que o ruído vinha de uma caixa.

Pegou na dita e teve a certeza
que o animalejo estava lá dentro
pois o barulho de roedor
ouvia-se a todo o redor.

A dona da casa, abriu a porta da rua.
Deixou a caixa lá fora e ficou numa tremedura.
O sarafano que de lá saiu, era mesmo uma fofura.

Mas não o podia ficar com ele.
Era um rato. Ponto final.
Ficou mais descansada por deixa-lo no quintal.

No dia seguinte ainda o encontrou.
Andava brincar nos canteiros.
Olhou para ela com olhos bonitos.
Mas ela não se comoveu com os ditos.

Nunca mais o viu, desde esse incidente.
Por isso, a dona, ficou toda contente.
Limpou a casa com bastante detergente.
E nunca mais deixou a janela aberta.
Nem para rato, nem para gente!

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O clamor da Poesia

A poesia clama por atenção.
Segue-me para todo o lugar.
Diz-me ao ouvido que não é em vão
quando me ouve a recitar.

As letras nasceram comigo
estão presas ao meu coração.
Mesmo quando adormecido
do meu peito brotarão.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O Tempo e a esperança

Fechada no meu quarto
ouço o silêncio que paira no ar.
Queria que estivesses aqui
para te conseguir abraçar.

A distância que o tempo emprega
deixa muito a desejar.
Pois aquilo que nos nega
não podemos alcançar.

Mas a esperança é a única
que me dá algum alento.
Tento esquecer o tempo
e alegro-me com cada momento.
Um dia também isto vai passar!

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

As Bicicletas



No Parque da Várzea.
encontrei 600 bicicletas.
Mas não consegui perceber
quais as minhas prediletas.

As vozes proliferavam
antes de colocarem o pódio,
daqueles que sem ódio
faziam o que amavam.

Eram Ciclistas por todo o recinto!
Cortaram a meta em tempos distintos.
Vinham à procura de se refrescar
com a água que previamente conseguimos arranjar.

Além de água, suplementos de energia.
Quem faz desporto, sabe que faz falta
saber comer com saúde e manter a boa forma
sem cometer os excessos, que antes se fazia.

Uns ganharam, outros não.
O que interessa é participar!
Para a meta, cada um escolhe
o melhor que pretende dar.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

domingo, 18 de setembro de 2016

Maratona de BTT em Torres Vedras


Queridos leitores e amigos da Rainha, gostava de vos fazer uma pergunta. Gostam de BTT? Então não vão querer perder o Evento que vai acontecer já amanhã, dia 18 de Setembro a partir das 09,00h, no Parque Verde da Várzea em Torres Vedras.

Eu vou lá estar! ;)