Encontro-me comigo
numa dimensão inusitada.
Perplexa instigo a confiança
pois encontro-me desconfiada.
Desconfio que esta vida
nada tem a ver comigo.
No entanto há indícios
de que aqui não há perigo.
Mas para quê desconfiar?
Para quê tanto sofrer?
Não será melhor amar?
Um dia sei que vou morrer,
e tudo isto vai passar.
Por isso, para quê entender,
se estou aqui para viver?
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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