Esta manhã dei por mim
a flutuar numa nuvem
tão fofa e tão branquinha
tão engraçada e era minha.
A minha nuvem falava
e cantava e sonhava
e a mim me encantava.
E a viagem continuava
pelo imenso azul do céu
daquele céu imenso
que mantinha um véu,
de estrelas e pássaros
esvoaçando lado a lado.
O sol sorriu dizendo
que era este o meu fado.
O fado de sonhar,
de querer mais,
de saber aproveitar,
de acreditar sempre
que posso ser feliz,
nem que seja a sonhar.
Pois aquilo que sempre quis
corre-me nas veias
é sonhar, escrever e ser feliz.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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