-Uma flor que se preze
aguenta seja o que for!-
-dizem as demais,
que tanto faz, menos sol ou mais calor.
A simples flor apenas suspira
e desiste de se explicar
pois, o que dizem não é verdade.
O que lhe dizem só seve para a sufocar.
Então a pequena flor
decide fazer-se surda
e procura uma fonte de água
que a possa curar.
E descobre que dentro de si
existe um enorme mar.
E na simplicidade de existir
é assim que pretende ficar.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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