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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A primeira insónia dos 32 anos

Tentei escrever qualquer coisa bonita, no entanto não consegui. As palavras não quiseram acompanhar o ritmo do meu pensamento. Hoje, tive um déjà-vu de uma insónia que já não vislumbrava há algum tempo, pois o meu cérebro parece um emaranhado de nós do qual me quero livrar o mais rapidamente possível.

Somos aquilo que comemos e somos aquilo que pensamos. Somos aquilo que acreditamos e aquilo que sonhamos. Se as pessoas soubessem o poder que os seus pensamentos têm, compreenderiam todas as situações que atraem para as suas vidas. Eu acredito que somos nós que atraímos pessoas e situações para podermos colher os ensinamentos de determinada experiência. Muito embora não nos pareça, todos os dias o universo responde àquilo que criamos no subconsciente.

Estou sem sono. Apesar de ter de me levantar cedo, os pensamentos não param de crescer dentro da minha cabeça. Talvez o facto de ter mudado tanta coisa em tão pouco tempo tenha feito com que não tivesse tempo de pensar com a razão. O coração falou primeiro. A minha sede por mudanças ajudou à tomada de decisão. Mas, quando tentamos perceber todos os pormenores da nossa existência, não conseguimos aproveitar plenamente o momento presente. E é no presente que estamos agora.

Esta é a primeira insónia desde o meu aniversário. Pensei que conseguisse colocar as preocupações de lado quando chegasse aos 32 anos. Enganei-me redondamente! O segredo é não pensar muito nos pormenores, senão vão aumentar e vão tornar-se "por maiores"... Sem dúvida que a vida não é linear. Nós é que catalogamos os acontecimentos como se eles estivessem destinados a percorrer uma linha recta.

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