São lágrimas de sangue.
As minhas.
Silenciosas.
Nocturnas.
Alfacinhas.
São lágrimas que se escondem
perante o sorriso rasgado.
Silenciam elas, o meu legado.
São lágrimas que soam
qual alarme.
Sempre que os gritos da alma
se inflamam.
São lágrimas que não controlo.
São gritos que se vestem de silêncios.
São momentos de dor
que são manifestos
apenas em momentos
funestos.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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