Sem história, não há memória.
Uma não vive sem a outra.
Passam, pois, de boca em boca.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
Queridos leitores e amigos, as férias estão mesmo a terminar para dar lugar a um momento diferente da minha vida. O trabalho árduo aproxima-se a passo apressado e mais tarde ou mais cedo, sei que terei de voltar à rotina. Espero que continuem por cá, tal como eu, para acompanhar o meu trabalho literário que só terá o seu fim quando a Rainha se finar (algo que espero que seja daqui a muitos e longos anos). :)
Queridos leitores e amigos da Rainha, como sabem a sessão de autógrafos planeada para dia 1 foi adiada, mas já temos nova data. Estarei na Feira do Livro de Lisboa, pelas 16h, no mesmo espaço referido anteriormente. Se querem um livro: A Casa das Rosas, autografado por mim, apareçam por lá. Até sábado! :)
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
Talvez eu não esteja no meu melhor. Talvez o meu melhor neste momento seja pouco. Talvez já não seja a mesma pessoa que começou lá atrás. Talvez seja o tempo que me tenha mudado. Talvez tenham sido as decepções que me mudaram tanto. Talvez tenham sido as circunstâncias. Talvez tenham sido as minhas escolhas. Provavelmente foram muitos os factores das minhas mudanças. A idade muda, as prioridades mudam, alguns gostos mudam, algumas amizades mudam de forma, alguns amores não permanecem nas nossas vidas. Talvez eu não esteja no meu melhor, mas ainda assim, sou eu que estou aqui.
Queridos leitores e amigos da Rainha tenho o maior prazer de anunciar que o meu livro "A casa das Rosas" já é uma realidade. Passaram 13 anos desde que o escrevi e finalmente consegui encontrar uma Editora ( Edições Horus) que atendeu as minhas expectativas. Quero também dizer que o livro já se encontra em pré-venda no site da mesma.
Queridos leitores e amigos da Rainha, no passado sábado fiz uma breve visita à Biblioteca Municipal de Leiria e descobri que lá dentro existe uma Bebeteca, isto é, um espaço destinado aos bebés e às crianças pequenas. O meu pequenino estava encantado com o espaço e foi tão bom vê-lo a brincar. Havia alguns brinquedos interativos e livros, muitos livros. Aconselho mães e pais a visitar o espaço levando os mais pequenos a descobrir o prazer da leitura.
A lua espreitou. A Janela mal fechada deixou entrar também a luz ténue do candeeiro da rua. Ele adormeceu profundamente ao meu colo e eu após uma longa indecisão pu-lo finalmente na cama ao meu lado. Fiquei imóvel durante algum tempo a pensar nas preocupações do dia a dia. O silêncio invadiu a casa e o meu espírito. O negrume da vida entristeceu-me. Deixei-me levar pelo sofrimento e uma imensa vontade de chorar veio ao de cima. Respirei fundo. Tentei soerguer-me para limpar as lágrimas que já vinham a caminho. Olhei para o rosto do meu filho, iluminado pela ténue luz do candeeiro da rua. Dormia serenamente. Pensei em levantar-me já que a falta de sono estava a incomodar-me. Nem me ergui. Assim que me movi o seu choro inundou todo o espaço. Voltei a pegar nele, embalei-o de novo, coloquei-o na cama e respirei fundo com receio que a minha simples respiração o acordasse. Felizmente o som não foi suficientemente sólido para que tal se concretizasse. Aliviada, levantei-me devagar. Tapar o estômago pareceu-me a única resposta viável. Fui até à cozinha. Abri a porta do único electrodoméstico que dá acesso ao paraíso. Passei os olhos pelo conteúdo. Iogurtes, um pacote de leite já aberto, sopa, algumas caixas de alimentos com restos de ontem, legumes. Optei por leite quente com café. Sei que não devia ter escolhido a cafeína naquela hora mas a vontade foi mais forte. Agora estou aqui de olhos abertos a escrever o que me vai na alma. E de olhos abertos vou continuar enquanto o sono não vem ou até o meu pequeno acordar de novo para sorver o néctar da vida.
Queridos leitores, antes de ser mãe não fazia ideia da quantidade de mudanças que iriam acontecer na minha vida. A gravidez já traz um pouco dessas mudanças, mas é no pós-parto que elas são mais evidentes. Sei que cada caso, é um caso. Mas no meu caso posso dizer que tem sido uma espécie de subida à montanha com as mãos cheias de manteiga. Subo de um lado, escorrego do outro. Não tem sido nada fácil gerir esta montanha de tarefas novas.
Já passaram 9 duros meses, mas ainda assim os desafios são diários. Posso dizer que a coisa mais difícil é a privação do sono. Quando não dormimos bem não temos cabeça para nada e quantas vezes dou por mim num cansaço tão extremo que tenho de colocar o bebé a ver bonecos e ir descansar. Ou então, aproveito a sesta do pequeno para ir para o mundo dos sonhos. Nem sempre é possível porque em casa as tarefas crescem como cogumelos. Nessas alturas é preciso fechar os olhos e esquecer a loiça, a roupa ou qualquer outra tarefa domestica para que o foco seja apenas e só dormir um pouco para descansar a cabeça. Nem sempre consigo fazer isso, mas às vezes tenho de me obrigar a tal para conseguir aguentar o resto do dia. A privação do sono é apenas uma das minhas dificuldades. Na realidade, existem muitas mais.
O simples facto de me querer sentar para comer torna-se caótico quando o bebé está acordado. Ele quer atenção, ele quer colo, ele chora, grita e esperneia. Às vezes como ao som dessa sinfonia e engulo os alimentos sem os mastigar bem porque quero comer o mais rápido possível para sair desta situação. E isto acontece em casa, imaginem na rua. Eu tenho evitado sair por causa disto mesmo, além de que na rua nem todos os espaços são próprios para bebés. Os obstáculos que vejo até chegar ao local que quero desanimam-me completamente. Passeios altos, buracos no chão ou ter de fazer desvios para a estrada porque o passeio é pequeno demais ou tem um poste no meio do caminho. Depois chego ao local e tenho uma pequena escada com dois ou três degraus para subir com o carrinho do bebé.
Se fossem só essas as mudanças do pós-parto estava eu bem, mas existem mais. Existem as mudanças pessoais. Aquelas que ninguém nota. Aquelas que só a mãe consegue ver. A mudança de identidade, o não saber quem realmente se é agora. Aconteceu comigo. Aos poucos vou-me reinventando, mas não é fácil.
E os desafios da amamentação? Isso fica para outra postagem que esta já está enorme e vocês têm mais que fazer do que estar aqui a ler as minhas lamentações. Mas claro, acredito que muitas mães já tenham passado pelo mesmo e talvez queiram partilhar aqui as suas próprias mudanças. Fiquem à vontade. Provavelmente temos muito em comum.
Lembram-se de uma máquina que não estava a funcionar? Pois bem, assunto resolvido. Mandei arranjar e conseguiram resolver. Era a centrifugação que tinha dado o berro. A máquina estava cheia de água e por isso parou literalmente de funcionar. Já estava a ver a minha vida a andar para trás, já com vontade de ir lavar a roupa ao rio. Felizmente não foi necessário.
Contactei a empresa SOS Casa e eles foram impecáveis. Serviço rápido e eficiente. Em apenas 2 dias úteis tive a minha máquina de volta a funcionar em pleno (e atenção que é uma máquina velha, com mais de 10 anos de uso). Recomendo estes profissionais, sem sombra de dúvidas.
Ontem deitei-me mais cedo. Quando o meu bebé adormeceu aproveitei o embalo e fui para o mundo dos sonhos. Acordei depois às 3h da manhã, sem saber onde estava, para amamentar o pequeno e apagar a luz da cozinha que me tinha esquecido de apagar. Há dias assim, em que o cansaço é rei.
Já pensaste em aprofundar os teus conhecimento na área das novas tecnologias? Que tal aproveitar o início do ano para dar este passo?
Na Nnowhow Consultores a formação é 100% financiada e certificada.
Para mais informações contacta um dos consultores abaixo mencionados:
Luis Filipe Godinho: 928125292
Jaqueline Pereira: 918491031
Fátima Gomes: 917842716
O dia a dia de uma mãe é tão estafante quanto gratificante. Parece clichê estar a dizer isto mas é a maior verdade alguma vez dita. Eu ainda estou em casa com o meu bebé, mas não sei como vai ser quando ele for para a creche. Será que vou deixar de ser a sua maior referência? Ou será que vai ficar a chorar o dia inteiro até eu o ir buscar? Talvez nenhum destes dois extremos seja verdade. Mas existem sérias dúvidas e questões dentro de mim. Ele vai crescer inevitavelmente e eu quero estar presente na sua vida tenha ele meses, tenha ele poucos ou muitos anos de vida. Eu não sabia que mãe iria ser até me tornar uma. Que eu consiga ser a melhor mãe que ele precisa!
Teia de aranha - foto de Américo Luis |