Devia ter uns doze ou treze anos.
A poesia entrou dentro de mim
e a verdade é que ainda permanece
mesmo após tantos danos.
Às vezes penso em desistir,
quando as palavras ficam mudas
perante uma folha de papel.
Mas, a esperança renova-se
quando as palavras acordam.
Elas, afinal, estão guardadas,
bem cravadas na minha pele.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.