Fico sem chão pelo medo de te perder.
Não suporto a ideia de isso um dia acontecer.
Fico perplexa como há tanta gente assim...
Que "te rouba", estando eu mesma logo ali.
Não entendo o que lhes passa na cabeça.
Parece que não gostam de ver casais felizes.
São intrometidas no que não lhes diz respeito.
E o respeito não faz parte do seu vocabulário.
Não entendo como achas isso normal.
Para mim, de normal não tem nada.
Já me viste andar por aí a abraçar
os homens que conheço em cada escada?
Não! Não sou assim nem quero ser.
Deus me livre de isso me acontecer.
Só se infelizmente um dia endoidecer
e achar que já tudo posso fazer.
Prefiro estar sempre no meu lugar.
Ser amiga quando tem de ser.
Amar quando tiver de o fazer
e doar o meu abraço apenas a quem dele merecer.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Bola de Sabão
Esta noite o mundo é só meu!
Cabe na palma da minha mão.
Faço trinta por uma linha
com uma simples bola de sabão.
Faz de conta que sou
criança outra vez.
E por que não?
É assim, que sou feliz!
Jovita Capitão, Rainha das Insónias
Cabe na palma da minha mão.
Faço trinta por uma linha
com uma simples bola de sabão.
Faz de conta que sou
criança outra vez.
E por que não?
É assim, que sou feliz!
Jovita Capitão, Rainha das Insónias
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
A vida, não. Só as palavras.
Escrevo sem pensar nas horas.
Aproveito o silêncio que se faz ouvir.
Primo pela cortesia imposta nas palavras
que neste livro se fazem admiráveis.
Apenas observo o que sou
num sussurro ardente e veloz.
Quando as palavras acabarem
o que será então de nós?
Não acabarão, decerto.
Haverá algures uma solução.
Mas as aspas da vida
um dia as silenciarão.
Pensarei nisso mais tarde!
Terminarei este poema primeiro.
Viverei uma vida regrada
e só depois serei tragada.
E então?
Pensaste que a vida era para sempre?
A vida, não. Só as palavras.
Elas permanecerão intocáveis.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
Aproveito o silêncio que se faz ouvir.
Primo pela cortesia imposta nas palavras
que neste livro se fazem admiráveis.
Apenas observo o que sou
num sussurro ardente e veloz.
Quando as palavras acabarem
o que será então de nós?
Não acabarão, decerto.
Haverá algures uma solução.
Mas as aspas da vida
um dia as silenciarão.
Pensarei nisso mais tarde!
Terminarei este poema primeiro.
Viverei uma vida regrada
e só depois serei tragada.
E então?
Pensaste que a vida era para sempre?
A vida, não. Só as palavras.
Elas permanecerão intocáveis.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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