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sábado, 11 de maio de 2013

Clube Caminho Fantástico - É de pequeno que se começa.


Queridos leitores e amigos da Rainha. Hoje lembrei-me de ir à gaveta das tralhas mais antigas e sabem o que eu encontrei? Revistas do Clube Caminho Fantástico. Estas eram as revistas das quais fui sócia durante imenso tempo. A mais antiga remonta ao ano de 1997. Nessa altura ainda não tinha acesso à internet e recebia a revista em casa trimestralmente. 

Entre as várias secções da revista, temos: Opinião e Diálogo, O Amigo Secreto, Imaginação à solta, Sugestões de Leitura, Anedotas, Adivinhas, Passatempos e Toca de correspondência.

Estas Relíquias ajudaram-me imenso no meu desenvolvimento literário. Acredito que também pode ajudar o seu filho a desenvolver bons hábitos de leitura e de interactividade com os outros sócios do clube. Além disso tem a oportunidade de conhecer os escritores da sua geração que o irão marcar para toda a vida.

Esta fantástica revista ainda é distribuída gratuitamente aos sócios e o mais incrível é que também está disponível na internet.

Saiba mais clicando no link: http://www.clubecaminhofantastico.pt/

Quem é que ainda se lembra Clube Caminho Fantástico? Teve a oportunidade de ser sócio?

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mais uma insónia se revela

Numa amena noite como esta
mais uma insónia se revela,
para fazer parte da minha vida
e não, da vida dela.

A insónia passou por mim,
espreitou e nem pediu licença.
Aconchegou-se na minha cama
e eu fiquei sem paciência.

Aninhou-se junto a mim
numa tentativa de me acordar.
- Missão cumprida! - Disse dela,
antes da manhã chegar.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O meu lugar ideal

Tenho um sonho, eu sonho ser uma grande escritora. Mas o meu percurso de vida por vezes afasta-me para longe dos meus objectivos e deparo-me com novas situações às quais nem sei reagir. Parece que não me encaixo em lado nenhum. Sempre que me olho ao espelho digo: "Hoje é o teu dia de sorte!" Mas ao longo do dia deparo-me com a realidade e os meus pés voltam a pisar terra movediça.Haverá algo mais cruel do que sentir-me incompreendida? Haverá algo pior do que não encontrar o meu lugar neste mundo? Ao meu redor, tudo tem um lugar. E o meu onde fica? No fundo eu até sei onde fica esse lugar ideal. É um lugar cheio de livros, como uma biblioteca por exemplo, com aquele cheirinho característico de livro antigo, ainda com a capa intacta por não ter sido manuseado derivado ao tamanho do calhamaço. E estantes, muitas estantes para guardar tantos livros que se perde a conta. Uma mesa ao fundo, junto à janela com material de escritório, principalmente canetas. Muitas canetas e resmas de folhas de papel brancas, muito limpas, nas quais apetece mergulhar e imaginar a próxima história cheia de personagens coloridos, outros sem cor, infinitas histórias de arrepiar, outras de eterno amor, Príncipes e Princesas, Reis e Rainhas e os seus Palácios e os vilões. Sim, muitos vilões para adocicar as tantas histórias possíveis para aquela folha de papel tão branca a convidar para uma leitura. A sala com um aspecto sóbrio, com meia-luz vinda através da janela imensa escondida pelo enorme reposteiro, que paira na torre lateral de uma casa de campo. sim, e um tapete. Porque todas as boas bibliotecas têm uma tapeçaria no meio da sala. Nem sei por que é assim, mas adoro! Este é o meu mundo, o meu sonho. Isto é o que me alimenta a alma. É o que afugenta os meus pesadelos. É o que dá luz aos meus sonhos. É o que me faz sorrir e que me faz pensar que a vida tem significado. Eu acho que é muito importante fazermos aquilo que mais gostamos. Caso contrário, nada faz sentido. A vida fica vazia e sem cor. E o pior é que sem energia, somos marginalizados. As pessoas reparam que não estamos bem, e põem-nos à margem das oportunidades. Isso faz-nos sentir angustiados, com uma azia mental horripilante, que só nos dá vontade de fugir ao tédio para um refúgio que fica muitas vezes na nossa própria cabeça. Isto faz-me lembrar de quando eu era criança. Os meus brinquedos preferidos eram os livros. Adorava ver a cor de cada página. Folheá-los com muito cuidado para não rasgar aquelas finas folhas de papel. Gostava de me imaginar uma personagem destes e sonhar horas, horas e horas até a minha mãe me chamar para o jantar e cair de novo na realidade.

Jovita Capitão, Rainha das insónias.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Transformação ao estalar os dedos

Quem me dera que
ao estalar os dedos,
transformasse o mundo
e desvendasse os segredos,
que existem bem fundo
nas nossas cabeças pequenas.
e trouxesse ao de cima
todas as verdades e dilemas.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Quero trabalhar!

Queridos leitores e amigos, visto que nem só de "escrita" vive um escritor(infelizmente), venho por este meio solicitar a quem quiser ajudar que estou disponível para trabalhar em outra área qualquer, mesmo que não seja através da escrita. Isso mesmo meus amigos, tal como muita gente, estou a passar algumas dificuldades financeiras. Por isso eu quero trabalhar, seja em que área for. (Pensando bem, digo já que sou selectiva em relação a muita coisa porque nem tudo foram rosas no meu percurso profissional).

Deixo aqui o meu currículo, no caso de alguém passar por aqui e se lembrar de mim. Se souberem de alguma coisa peço que me contactem: jovitacapitao85@gmail.com

Educação/Formação Profissional:
Habilitações literárias: Ensino Secundário
Frequentei, e concluí com sucesso, o curso de Massoterapia e Técnicos Auxiliares de Fisioterapia, no ano lectivo de 2005/2006,no Instituto de Medicina Tradicional, com estágio no Centro de Fisioterapia dos Pedernais. Curso com Certificado, Diploma e Carta de recomendação por parte da entidade onde concluí o estágio.

Experiência Profissional:
Escrita:
Gestora e produtora de conteúdo para blogues/websites como Freelancer desde Abril de 2012
19 anos de experiência em Escrita Criativa e Poesia. (1994-2013)
Vendas:
Gestora Comercial PT Comunicações (08/2011 - 05/2012)
Telemarketing Optimus Clix, Tempo Team (07/2010 - 09/2010)
Funcionária de Loja Springfield, Grupo Cortefiel( 04/2008 – 08/2008)
Saúde:
Assistente Dentária na Clínica José Cautela ( 12/2008 - 06/2009)
Domicílios de Massoterapia (2006-2013)
Restauração:
Hotel Açores Lisboa (08/2008 - 11/2008)
Pizza Hut, Grupo ibersol(11/2006 – 11/2007)

Outros conhecimentos:
  • Informática:
Conhecimentos de informática na óptica do utilizador: Word, Excel, PowerPoint, e Internet. E conhecimentos de informática na óptica profissional: CRM, CIMS e Conhecimentos de sistemas de atendimento/script.
  • Línguas:
Conhecimentos de Inglês e Francês.

terça-feira, 7 de maio de 2013

As Rimas - Indispensáveis nos meus Poemas.

Queridos leitores e amigos da Rainha, hoje quero falar sobre rimas. Gostam de rimas? Então vamos a isto.

Na altura em que comecei a fazer poesia tive de recorrer à rima para me ajudar. Mesmo que às vezes escrevesse coisas que não tinham nexo, achava que as palavras tinham todas de rimar. Por isso a minha poesia é essencialmente repleta de rimas. Não me lembro de todos os versos que fazia desde o começo, porque muitos desapareceram quando mudei de casa. Assim, não tenho nada para vos mostrar tirando o facto de que alguns dos que sobraram estão pendentes na Chiado Editora desde Setembro do ano passado, porque não os pude publicar por falta de dinheiro.

Problemas à parte, vou explicar um processo simples que me ajudou bastante. Em primeiro lugar, escolho as vogais. A, E, I, O, U. Nada melhor do que começar a rimar com estas letrinhas. Começo então por escolher o A. 

Exemplo:
Ana rima com banana, que rima com  pijama, que rima com cama, que rima com ama, que rima com chama,  que rima com mana, que rima com inflama, que rima com emana, que rima com Joana,...

Repararam na terminação de cada palavra? Ana e ama. Palavras diferentes mas de som muito parecido.

Agora vamos pegar nestas palavrinhas sem sentido e vamos fazer uma quadra.

A Ana descascou uma banana
cuja casca é o seu pijama.
É a fruta que ela mais ama,
por isso não partilha com a Joana.

E que tal? Gostaram da quadra? Da Rima faço a Quadra. E de uma simples quadra eu faço um poema. :) 

Mas como sou vossa amiga vou pedir a quem quiser que o complete. Mas, com Rima se faz favor. 

Quem aceita o desafio?

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Diário - A minha primeira forma de expressão Literária


Quando tinha apenas 10 anos recebi o meu primeiro diário. O primeiro de muitos que se seguiram desde essa altura até agora. Um ano antes, tinha começado a interessar-me pela escrita de pequenos contos e histórias que me ajudavam a passar o tempo quando estava sozinha. Desde essa altura que nunca mais parei de escrever.


Tenho por hábito anotar desde essa altura tudo o que acontece no meu dia-a-dia. Tenho ao todo: 12 diários fechados a cadeado e mais uns quantos cadernos e folhas soltas que fui acumulando à medida que a necessidade me chamava para escrever. Como seria de esperar, durante todo este tempo a minha escrita sofreu inúmeras evoluções.

Hoje, continuo a escrever. No entanto, os assuntos em questão são outros e a preocupação estética está sempre presente em cada letra, palavra e texto. Foi a escrita constante no Diário que ditou o meu futuro nas letras porque me fez aprender. Foi um treino diário que me fez evoluir.

Para vos aguçar o apetite, abro uma das páginas deste diário, mais precisamente sobre aquilo que escrevi por altura da Expo 98.

O meu conselho para todos aqueles que têm filhos de tenra idade, é que invistam na cultura e na educação dos mesmos através de coisas práticas. Um Diário é sempre uma boa opção.