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sábado, 4 de outubro de 2014

O amor é belo!

Como é belo o amor!
Como é belo o esplendor
de um casal apaixonado.

É bonito de se ver!
O cúmplice sorriso
de um casal enamorado.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

A desaparecida Mousse

Desafiada para a fazer
aceitei entusiasmada.
Coloquei mãos à obra
até a mesma ficar terminada.

Porém, ao virar costas
a mousse desapareceu.
O Danilson aproveitou.
E a Nsamba a comeu.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Tentei vencer o sono!

Tentei vencer o sono.
Peguei numa folha de papel
e juntei-lhe palavras.

Mas o cansaço amoleceu-me
as palavras emudeceram-me
e não sei o que me deu.

Com vista turva desisti,
daquilo que é para mim
o mais importante da vida!

Mas amanhã retornarei,
e a escrita retomarei
logo de manhãzinha.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

Cultura com conta, peso e medida!

Quando me dou conta da responsabilidade que tenho quanto à cultura, mais feliz fico. Há cerca de três anos e meio que tenho deveres desta natureza para com a sociedade no geral. Mas apesar de gostar daquilo que faço, seja nas participações em eventos, tertúlias, apresentações literárias, também tenho consciência de que não posso estar presente em todo o lado, nem posso comprar todos os livros de que gostaria. Acontece que também faço parte de uma geração em crise e a sobrevivência torna-se quase imperativa. Não se trata de obstinação, nem de individualismo, mas de altruísmo. Todos temos o direito de nos sentirmos bem. Se estivermos bem connosco, também o podemos verificar nos nossos tratos com os outros. Em suma, continuarei a escrever e a participar em eventos culturais, tudo com "conta, peso e medida". 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Lançamento Mundial do livro: "Alabardas" de José Saramago


Eu estive lá. Entrei naquele Teatro com uma vontade imensa de voltar ao passado para resgatar o autor do livro. Saramago mantém viva a chama literária que ainda hoje consumo regularmente. Como costumo dizer, na minha escrita existe a influência de escritores vários, mas um sentimento maior paira apenas sobre dois. Fernando Pessoa, na Poesia; José Saramago, na Prosa.

Apesar de se apresentarem mediante diferentes registos literários, dois géneros bem distintos, têm algo em comum. Ambos têm a alma repleta de indagações que deixam transbordar cá para fora. Na escrita, mais importante do que a eloquência das palavras, é o seu conteúdo. E é no conteúdo, que poucos lhes conseguem fazer frente.

E já que falamos de fazer frente, é importante frisar a importância de se fazer frente ao estabelecido. Saramago era um homem que fazia questões. Questionava-se sobre a vida humana, os valores sociais, as nossas heranças políticas, questionava-se sobre coisas que não lembram a ninguém. Era um fenómeno, como todos sabemos. No meu entender, José Saramago tinha uma missão, um objectivo bem definido do que tinha para fazer enquanto ser humano. Essa missão, penso eu, ainda não terminou.

Mas falemos do seu mais recente e último livro, que ficou inacabado. Inacabado na história que ele queria contar, mas eterno naquilo que Este nos permitirá questionar nos dias de hoje, ou séculos mais tarde.

O livro que tenho em Mãos, trata-se de uma história ficcional mas de interesse geral. Uma dúvida bailava na cabeça do Escritor: "Porquê nunca houve uma greve numa fábrica de armamento? ". Uma excelente questão, sem dúvida. Há greve dos transportes públicos, greve das forças de segurança, greve dos sindicatos das fábricas, greves, greves, greves,... muitas até, que são desnecessárias. Mas porque motivo afinal, nunca aconteceu uma greve "numa fábrica de armamento"? Ou será que houve e ninguém soube? E, por que é mais fácil fazer guerra, do que fazer paz? Estas eram as questões que preocupavam Saramago.

No seu livro "Alabardas", José Saramago dá voz às suas dúvidas através de uma história relevante para os nossos dias. Só é pena, de facto, não ter conseguido terminar o seu raciocínio antes de falecer. Após a leitura do inacabado Romance, podemos imaginar o final que Saramago desejava. Através das suas inquietações, mesmo sem poder terminar a história, podemos saber a resposta.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Outubro - Acróstico

Outro mês que inicia.
Um encantamento que delicia.
Trovadores, cantigas de amor.
Um ninho de aconchego, é melhor.
Bolinhos de chocolate, sabor a café.
Romarias de quando em vez.
O mês de Outubro é Português!

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Eu faço amor com as palavras!

Eu respiro arte e transpiro palavras. Agarro-me a cada verso que paira sobre mim e desenvolvo uma história repleta de memórias. Quantas vezes me comovo com as vozes do coração? E o silêncio? Esse também fala numa transmissão de sentimentos. Jamais deixarei de escrever! É a escrita que me alimenta a alma. Eu faço amor com as palavras. Elas visitam-me todas as noites, quer seja nas madrugadas quentes de Verão, quer seja nas Madrugadas frias do Inverno. Como um sopro sussurrante ou como um ímpeto, elas aparecem e fazem-me deslizar os dedos na caneta, na folha do meu caderno pautado, ou no teclado do computador. Esta dança pode ser mais delicada ou mais frenética. Tudo depende do meu estado de alma. Se estou triste, a escrita leva-me para a melancolia, para a poesia, para as memórias do passado. Se estou alegre, a mesma leva-me para a extrema felicidade, para a poesia triunfante, para a esperança de um futuro melhor. Não importa o motivo. Não é necessário um motivo para fazer amor, assim como também não é necessário haver um motivo para escrever. Escrevo, simplesmente, por amor. 

Agenda Cultural da Semana

Queridos leitores e amigos da Rainha, esta semana é rica em eventos culturais.Farei todos os possíveis para estar presente.

No dia 1 de Outubro de 2014 festeja-se o dia Mundial da Música, por isso haverão diversas actividades ligadas a esta arte no Museu da Música, em Lisboa ( Alto dos Moinhos). O Museu estará aberto todo o dia.

Na próxima quinta-feira, dia 2 de Outubro, haverá a apresentação do livro " Alabardas" de José Saramago. Este, é o último livro do Nobel da Literatura Portuguesa, escrito pelo próprio antes de partir para um mundo desconhecido. A apresentação vai realizar-se no Teatro D. Maria II, em Lisboa (Rossio), às 18,30h.

No mesmo dia, realiza-se na Costa de Caparica às 21h, mais uma Tertúlia de Poesia, com a presença da associação cultural: Gandaia.

Para já, são estes os eventos que me interessam esta semana. Actualizarei a agenda, se entretanto aparecer mais alguma coisa interessante. Fiquem atentos! :)