Eu respiro arte e transpiro palavras. Agarro-me a cada verso que paira sobre mim e desenvolvo uma história repleta de memórias. Quantas vezes me comovo com as vozes do coração? E o silêncio? Esse também fala numa transmissão de sentimentos. Jamais deixarei de escrever! É a escrita que me alimenta a alma. Eu faço amor com as palavras. Elas visitam-me todas as noites, quer seja nas madrugadas quentes de Verão, quer seja nas Madrugadas frias do Inverno. Como um sopro sussurrante ou como um ímpeto, elas aparecem e fazem-me deslizar os dedos na caneta, na folha do meu caderno pautado, ou no teclado do computador. Esta dança pode ser mais delicada ou mais frenética. Tudo depende do meu estado de alma. Se estou triste, a escrita leva-me para a melancolia, para a poesia, para as memórias do passado. Se estou alegre, a mesma leva-me para a extrema felicidade, para a poesia triunfante, para a esperança de um futuro melhor. Não importa o motivo. Não é necessário um motivo para fazer amor, assim como também não é necessário haver um motivo para escrever. Escrevo, simplesmente, por amor.
2 comentários:
Que desse amor, sem proteção, nasçam obras publicadas e colocadas nas estantes das livrarias, bibliotecas e lares. Um abraço amigo, Jovita.
Grata pela sua visita caro amigo Jorge Nuno. Que assim seja!!! :)
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