Quando me dou conta da responsabilidade que tenho quanto à cultura, mais feliz fico. Há cerca de três anos e meio que tenho deveres desta natureza para com a sociedade no geral. Mas apesar de gostar daquilo que faço, seja nas participações em eventos, tertúlias, apresentações literárias, também tenho consciência de que não posso estar presente em todo o lado, nem posso comprar todos os livros de que gostaria. Acontece que também faço parte de uma geração em crise e a sobrevivência torna-se quase imperativa. Não se trata de obstinação, nem de individualismo, mas de altruísmo. Todos temos o direito de nos sentirmos bem. Se estivermos bem connosco, também o podemos verificar nos nossos tratos com os outros. Em suma, continuarei a escrever e a participar em eventos culturais, tudo com "conta, peso e medida".
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