Gosto de poesia. Comecei a gostar porque quando a descobri já brincava com as palavras. Ao princípio não a percebia. Mas o que lia, soava-me bem! Comecei com a rima. Essa é a principal característica dos meus poemas. Nem sempre a poesia tem de rimar, mas eu gosto. Inicialmente ia para a cama a pensar em todas as palavras que rimam. Escola, que rima com bola, que rima com cola, que rima com mola, que rima com sola, que rima com pistola, que rima com... que rima com... que rima com... e às tantas não conseguia dormir porque me entusiasmava demasiado com a brincadeira. Aos poucos aprendi o por quê deste género literário. Para que serve a poesia? Bem, a poesia tem muitas funções. Para quem a escreve, pode servir de relato simples da vida quotidiana, pode servir como exorcismo dos fantasmas do poeta, pode servir para lavar a alma, acalmar o íntimo, ou simplesmente pelo prazer de brincar com as palavras. Existem as mais diversas razões para se escrever poesia. O importante é que esta venha da alma de quem escreve. Escrever poesia implica sintonizar-se com o seu coração para que as palavras sejam verdadeiras. E para o leitor, para que serve a poesia? Serve para apreciar a arte de poetizar, serve para sentir o que o poeta sentiu, serve para se libertar das suas próprias ansiedades, serve para saber que alguém entende o meio em que está inserido. E é tão importante entender o poeta! Na minha opinião, a poesia deve ser algo fácil de entender, para que o sentimento vivido pelo poeta seja partilhado com o leitor de forma concreta.
Sem comentários:
Enviar um comentário