Levantei-me, pois não conseguia dormir.
Fui até à sala para escrever um bocadinho.
Mas não sabia exactamente o que dizer.
Às vezes fico confusa em relação ao meu caminho.
Deitei-me no sofá com o caderno no colo.
Dei voltas à mente à procura de um assunto.
Deixei os chinelos pousados no solo
e no sofá coloquei os presuntos.
Confortavelmente pequei no caderno
e com a caneta azul fiz jus ao meu pensar.
Lentamente relembrei o último inverno
mas isso não me deixou sossegar.
Recordei o frio que senti anteriormente
e todo o isolamento a que fomos sujeitos.
A solidão não faz bem à mente,
isso vai contra todos os preceitos.
Só que às vezes a solitude dá jeito
para colocar ordem no peito e fé no caminhar,
pois todo o sujeito precisa de acreditar
que o mundo tem jeito se a gente deixar.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
Fui até à sala para escrever um bocadinho.
Mas não sabia exactamente o que dizer.
Às vezes fico confusa em relação ao meu caminho.
Deitei-me no sofá com o caderno no colo.
Dei voltas à mente à procura de um assunto.
Deixei os chinelos pousados no solo
e no sofá coloquei os presuntos.
Confortavelmente pequei no caderno
e com a caneta azul fiz jus ao meu pensar.
Lentamente relembrei o último inverno
mas isso não me deixou sossegar.
Recordei o frio que senti anteriormente
e todo o isolamento a que fomos sujeitos.
A solidão não faz bem à mente,
isso vai contra todos os preceitos.
Só que às vezes a solitude dá jeito
para colocar ordem no peito e fé no caminhar,
pois todo o sujeito precisa de acreditar
que o mundo tem jeito se a gente deixar.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
3 comentários:
Se escreveu este poema não estando com inspiração... imagino se estivesse. O meu 👏
.
Bom fim-de-semana
Abraço
Muito bem! Adorei o seu poema! :))
~~
Rosas, espinhos, e missões
Beijo e um excelente fim de semana.
Olá, Jovita!
Gosto do Layout do teu blogue. É fora do vulgar e aqueles cabelos tão longos é que te causam insónias -risos.
Quando não conseguimos adormecer o melhor é nem nos deitarmos, embora tenhamos que ir trabalhar no outro dia. Eu sou Professora do Secundário e estou quase a entrar de férias, mas falta o quase.
Evidente que o confinamento a que fomos sujeitos está na nossa mente quase sempre, e tão depressa não vamos esquecê-lo. As coisas estão longe de estarem bem, e acredita que na noite anterior sonhei com mta gente junta. Uns (umas) queriam arranjar namorados (as), outros amigos(as), enfim, um emaranhado de gente. Como está o meu/nosso psíquico!
O teu poema diz isso mesmo, mas a vida ha de refazer-se, embora o mundo estivesse a precisar de um abanão. Andávamos muito soltos e o Universo assim decidiu.
Tenhamos esperança, todavia temos de fazer a nossa parte.
Gostaria que passasses no meu blogue, se desejares, e desses a tua opinião. Obrigada!
Beijos e um bom fim de semana.
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