Uma fome súbita
vinda não sei de onde
atacou-me esta noite.
Levantei-me de repente
e tive de dar algo ao dente.
Fui, portanto, directamente à fonte.
Abri o frigorífico
conferi o seu recheio
mas não encontrei o que queria.
Foi então que me lembrei:
- Ainda hoje não trinquei
uma bela bolacha Maria!
Se assim pensei, melhor o fiz.
E soube-me a um manjar dos deuses,
já que foi exactamente o que naquele momento quis.
E constatei enquanto a degustava,
que afinal o ser humano
não precisa de muito para ser feliz.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
2 comentários:
Bolacha Maria, torrada. Sou uma viciada,já evito comprar
Adorei o poema.
-
Primavera assombrada...
-
Campos vazios em prosas floridas
Vai tudo ficar bem
Beijos e uma excelente tarde
Gostei da sua poesia culinariana- rsrs. Adoro comer:)
Estamos aqui :) http://dizmecomochegasteaqui.blogspot.com/
Bj
Enviar um comentário