Quando escrevo,
onde andas tu, meu sono?
Manténs-me acordada
por horas a fio.
Fico a pensar
que durante a madrugada
te propões a vigiar.
Mas ninguém te viu.
Talvez a poesia
realmente te cative.
Talvez seja por isso
que sono, ainda não tive.
Mas sonhos, eu tenho-os!
Dentro de mim estão vivos!
Esses sonhos que comigo viajam
são meus amigos de infância.
Bem cedo acordei comigo
que um dia seria livre como tu.
Abri os braços para a poesia num gesto nu.
Comecei a escrever com constância.
E com elegância e simplicidade
fui poetizando na verdade
com todo o carinho que tenho por ti.
E com cumplicidade, amei-te, beijei-te,
e desde essa altura eu renasci!
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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