Queridos leitores, eu sei que alguns poemas meus são afiados como espadas, mas é mesmo assim que se faz poesia. Nem toda a poesia tem palavras bonitas. Nem todos os poemas têm finais felizes. Muitas vezes eles são concebidos na dor, na tristeza, no luto, na saudade. Por norma, gosto de escrever sobre a esperança. Mas em momentos de revolta nasce um novo eu que me pede para escrever aquilo que é menos agradável ao olho humano. Peço desculpa aos mais sensíveis. Quando comecei a escrever, com apenas 9 anos de idade, a vida era cor-de-rosa, por isso só conseguia escrever sobre coisas bonitas e sonhos. E até agora, consegui escrever assim. Mas já tenho 31 anos de idade. A minha vida mudou e tem diversas cores. As cores da alegria, as cores do cansaço, as cores da harmonia, as cores do embaraço, as cores da magia, as cores da desilusão. Por isso, cada poema é diferente. Cada poema vai buscar o sentimento presente aliado a algum acontecimento directo ou indirecto do meu dia-a-dia. Não se assustem, caso o meu humor mude de um momento para o outro. Isso faz parte de todos os poetas. A poesia não é uma ciência exacta, é apenas arte. Arte abstrata e por vezes literal daquilo que acontece à volta de um poeta.
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