A poesia desperta o vulcão que há em mim.
A lava percorre tudo com as minhas palavras.
Não há lugar em que elas não passem.
Voam quilómetros com as suas asas!
Se é bom ou não, só tempo o dirá.
Continuarei a escrever a ferro e fogo.
Incendiando à minha passagem
os corações onde elas toquem.
As palavras, já dizia o poeta,
fazem arder um coração apaixonado.
Mas que fazer, se dentro de mim
brotam selvas inteiras deste febril estado?
Não há nada a fazer. Ou pelo menos que eu saiba.
A poesia arde cá dentro e tem de sair em algum momento.
E para quê tentar impedir? Acaso será isso que me fará sorrir?
Não! Pelo contrário. Rebentarei se não falar sobre o meu sentir.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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