Não somos nada.
Somos pó.
Somos um sopro
que faz girar a mó.
A mó é a vida
que nós conhecemos.
O pó a saída
que desconhecemos.
De que vale acordar
todos os dias a lamentar?
De que vale acordar
sempre a discordar?
De que vale a raiva, o ódio
a vingança ou a maldade?
Se um dia tudo acaba
e acaba-se a vaidade?
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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