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sábado, 10 de janeiro de 2015

Ao meu pai.

Estás doente, cansado
mas não desistas de lutar.
A velhice não é um fardo
para quem te sabe amar.

Toda a vida foste forte.
Inteligente como ninguém.
Mas a doença de grande porte
faz-te parecer outro alguém.

Não vejo revolta nos teus olhos.
Mas vejo a dor e tristeza aos molhos,
de alguém que tudo vencia.

Acredita que tudo o que eu mais queria
era dormir um sono profundo
e acordar de um pesadelo
que abomino mais que tudo.

Se tivesse o interruptor
para acabar com o teu sofrer
era eu, a primeira a morrer,
só para tua saúde restabelecer.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei tanto do teu Blog!
Mas gostei ainda mais da escrita. Este tocou-me muito!
Porque quando toca aos nossos foi.
MR❤️
Blog Saga da Emigração