A chuva lacrimeja por mim.
Já que eu não o posso fazer.
Lava os meus suspiros e por fim
lembra-me que há mais para viver.
As lágrimas que ela deita
transbordam de sal.
Suspeito que assim,
se prolonguem até ao Natal.
A chuva continua a correr
qual rio que a terra viu nascer.
Entrelaça as gotas ao acaso
e limpa a minha mente sem querer.
Embalo neste som divino
e deixo-me adormecer,
por esta estranha melodia
que muitos julgam conhecer.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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