Cada vez mais, penso que, cada pessoa tem o seu propósito de existência. Só que no fundo, andamos todos desencontrados dos nossos lugares. Alguma vez se sentiram como peixe fora de água? Pois é, é assim que eu me sinto quando deixo a escrita para trás. Não é que eu tenha deixado de escrever, mas estou concentrada em outras coisas que não me preenchem. No entanto, a necessidade assim o exige. Sei que nunca é tarde para aprender. Sei que é bom variar e fazer coisas novas, mas o que fazer se sentimos uma resistência subconsciente que nos impossibilita de aproveitar plenamente as oportunidades? É assim, que me descrevo no momento presente. Apenas a escrita e a cultura me preenchem. As imensas tertúlias ao luar, dias de contemplação junto do mar, a brisa da poesia que surge no dia-a-dia, a interpretação daquilo que me acontece traduzindo-se em literatura... Que pena não poder fazer ainda, aquilo que mais gosto de forma mais pura! Sinto-me fora do meu lugar...
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