Sonhos que morrem lentamente.
Na mente, na garganta, um sufoco.
Traduzem-se numa espécie de céu,
vazio de esperanças, sem foco.
Sonhos que deixo por aí
ao despir-me da vida que levo.
Deixo morrer no dia-a-dia
aquilo que eu sonhei um dia.
Sonhos que quero realizar
que para minha tristeza
tenho de adiar.
Sonhos que deixo por aí
na esperança de um dia
voltar a sonhar.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
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