Já é noite. Lá fora ouço o cantarolar das gotas de chuva. Escrevo sem rumo, sem destino... escrevo apenas pela necessidade de deslizar a caneta no papel. Escrevo essencialmente para mim. Escrevo porque sim. Não preciso de um bom motivo para escrever. Aliás. Ter vontade de escrever já é um bom motivo. Vou rodopiando por entre as linhas, brincando com as palavras e soprando a chuva para bem longe, em pensamento. Em silêncio, continuo a trajectória literária para me aperfeiçoar. Não tenho intenções de publicar o que escrevo neste momento. Mas se vier a publicar que sirva de lição para aqueles que tal como eu vêem na escrita um porto de abrigo. A escrita é um acto solitário, mas também de partilha. Trata-se de uma partilha de sentimentos e emoções várias que tocam no coração de quem os lê. Assim, eu espero. Que um dia, toda a minha obra literária seja lida e que faça sentido para os que a lêem. Que, de alguma forma melhore a força e a determinação de quem lê. Que nunca deixem de sonhar e de acreditar que a vida é uma aventura e que pode ser mais bela que que muitos imaginam. Que a minha escrita surta esse efeito positivo nas pessoas! Agora que já sinto o meu corpo envolto numa espécie de dança do sono, vou dar por finalizado o texto e vou tentar pôr em prática todos os meus sonhos e aquilo em que acredito. Desejo a todos um bom descanso!
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