Abre-se o pano!
Começa a virtude dos actores.
São eles poetas e sonhadores.
Abre-se o pano!
A assistência vibra com as pancadas
enquanto se acomoda nas bancadas.
Abre-se o pano!
Abre-se um mundo de encanto.
Um mundo de ilusão e de espanto.
Abre-se o pano!
Contam-se histórias, emoções.
Ouvem-se risos e o bater dos corações.
Abre-se o pano!
Ouvem-se os aplausos do lado de lá
ouvem-se sorrisos do lado de cá.
E cai o pano.
E ficam na memória os aplausos e a vida,
que borbulham por trás do pano.
A sensação de extrema alegria
num calmo rio de reconhecimento bem merecido.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
Sem comentários:
Enviar um comentário