Foi na última sexta feira dia 29 de Abril de 2011 que William e Kate deram o nó. As ruas estavam cheias de gente, cheias de expectativa. Cheias de carinho por aqueles dois jovens que se amavam há já oito anos. Pelas ruas da cidade o cortejo avançava com pessoas da família Real e da família de Kate, uma simples plebeia formada em História da Arte. O cenário estava montado. Tudo a preceito e preparado ao milímetro. Nada falhou. Absolutamente nada. Nem mesmo a pontualidade Britânica. Parecia uma história tirada de um conto de fadas. Primeiro chegou o príncipe. Todo sorridente e feliz acenava para o povo ainda dentro do automóvel que o transportava. Ostentando a sua farda militar da força aérea britânica, vinha acompanhado do seu irmão Harry. E às onze horas e dois minutos da manhã tal como era esperada, a noiva. Kate estava deslumbrante. Com o seu vestido branco e vaporoso com uma cauda imensa de mais de dois metros e aquele sorriso natural estava uma autêntica princesa. Muito segura de si, com os seus 29 anos de idade com uma expressão de certeza do que ia fazer. O pai acompanhou-a até ao altar com a ajuda da irmã Filipa que segurava a cauda do vestido para não arrastar no chão. E ela, sempre com aquela expressão serena digna de uma rainha. Depois a cerimónia religiosa decorreu sem qualquer incidente. Os noivos, ambos muito sérios e atentos a tudo o que tinha de ser feito. A Abadia estava decorada com árvores naturais tal como Kate havia pedido. E finalmente os votos. E o único anel que existia era destinado apenas a Kate. Uma queda de protocolo que já havia sido decidida pelo príncipe William. Depois seguiram-se alguns coros intercalados com as palavras do bispo aos noivos. Por fim, dirigiram-se a uma sala lateral para assinarem dois registos. Um de Compromisso Civil e outro de compromisso Real. Finda a celebração do matrimónio, cumprimentaram a Rainha D. Isabel II com uma vénia e dirigiram-se para fora da Abadia, já como Conde e Condessa de Cambridge. Na rua a alegria da multidão era indescritível. E os recém-casados entraram numa carruagem aberta puxada por dois cavalos. E partiram assim para o Palácio de Bakingam acenando para o Povo. Chegando ao Palácio, ainda apareceram na varanda principal para o famoso beijo real. Que afinal não foi só um beijo, mas sim dois, quebrando novamente o protocolo. Mas ninguém se importou com isso. Primeiro um beijo, depois uma demonstração da força aérea inglesa, visto que o príncipe William faz parte das missões de salvamento da força aérea Britânica. E por último, mais um beijo. Acenaram mais uma vez para a multidão e voltaram para dentro do palácio. E a festa, o chamado copo de água em Portugal, continuou apenas para os convidados. Esta descrição é apenas daquilo que acompanhei através da televisão. Agora só posso dizer: e foram felizes para sempre! Esperemos que sim.
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