O som. Aquele barulho estranho que ouvimos pela primeira vez quando nascemos. Aquele ruído que nós próprios emitimos e que tentamos descobrir. Ao longo da vida percebemos que nós próprios temos som. Somos o som da vida. Este tem muitos sentidos. E é pelos nossos sentidos que identificamos o som. Pode ser de alegria, de tristeza, de saudade, de indiferença ou até de amor. Mas são todos esses sons que nos fazem viver e que nos movem a uma acção. Acção essa que pode ser benéfica ou não. Mas sim! Somos movidos pelos sons. Somos movidos pelos sons da música ao longo da vida. E a música, essa bela melodia, que nos move, é ela que nos dá vida e que nos indica o que devemos fazer a seguir. Pois, a música tem poder. Toda ela nos motiva. Em casa, na escola, no trabalho, com amigos ou simplesmente sós. E nós vibramos quando ela nos toca. Seja fado, pop, rock, jazz, Kizomba, ou até música pimba, aquela música que eu não consigo gostar mas que tem o poder de me entrar por um ouvido e ir direita ao cérebro para de lá não sair. E sem querer lá estou eu a cantarolar de raiva querendo libertar-me, mas não consigo. O som é mais forte que eu. A música é mais forte que eu. Então deixo-me levar. Deixo-me levar pelos sons da vida. Deixo-me levar pelo som da música. Para mim a melhor música é aquela que me toca o coração e me move a agir. É aquela que me faz chorar e que me faz rir. É aquela que põe a minha imaginação a funcionar. É aquela que deixa o desejo de ouvir mais, no ar. E por detrás da música? Estou a falar dos intérpretes, dos cantores, dos próprios músicos. Mas a música é mais do que tudo isso. A música também é escrita. E esses autores líricos também merecem reconhecimento. Como seria a música sem eles? Como seria a música sem uma letra, sem uma frase, sem um tema? Hoje, mais do de homenagear os sons, a música ou os intérpretes, quero homenagear todos os letristas que ninguém vê mas que estão sempre lá, fornecendo palavras aos sons que compõem a própria música. A todos eles muito obrigada.
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