Quando criança tinha sonhos do tamanho do mundo. Já quis ser "metereológica"para entender a lógica do estado do tempo. Já quis ser cantora mas o meu Inglês inventado era imperceptível a quem me ouvia. Já quis ser locutora de rádio e gravava a minha voz em cassetes. Já quis ser decoradora. Diziam que até tinha jeito. Por fim, ambicionei ser escritora e desatei a escrever sobre a vida. Já quis ser tanta coisa! O que eu não sabia é que seria sempre uma sonhadora. A minha capacidade de sonhar sempre foi notável, no entanto, temo que essa fase esteja a finalizar. Mas talvez eu esteja apenas a delirar. Penso que a Pandemia trouxe-me mais contenção nas ambições, mas isso não quer dizer que tenha deixado de sonhar. Aliás, "É pelo sonho que vamos, comovidos e mudos. Chegamos, não chegamos? Haja ou não haja frutos, é pelo sonho que vamos." e é com este pensamento de Sebastião da Gama que me despeço, por hoje. Votos de uma boa semana.
1 comentário:
Não sonhar é morrer para a vida
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Inicio de semana muito feliz
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