cruzas os dedos,
cruzas o destino
que te foi imposto.
Cruzas a alma,
cruzas o tempo,
cruzas do quarto para a sala,
cruzas da sala para a cozinha,
já não sabes o que fazer.
Estás numa encruzilhada
partilhada por centenas de pessoas.
E nesta solidão partilhada
escolhes nada dizer.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
1 comentário:
Um poema que reflecte a "nossa" forma de estar, actualmente! Gostei de ler!
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Tudo se recomeça...
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Beijos. Bom fim de semana!
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