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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Mosqueteira Desajustada!

A Mosqueteira ajustou a saia
que tão desajustada estava.
Mas ao subir para o cavalo
a desajeitada perdeu um botão.

Desceu do cavalo e procurou
com o coração a palpitar
o famoso objecto
que precisava apertar.

Naquele caminho de terra
a moura não viu tal
pois desajeitada como era
este rolou para o matagal.

E agora pobre Mosqueteira,
onde vais guardar a espada?
Pensou a nossa guerreira
um tanto preocupada.

Deixou o cavalo para trás
e seguiu a pé de cabeça baixa.
Pensava que com paciência
lá encontraria "a bolacha".

Três passos para a esquerda,
mais três para a direita,
encontrou um sapato.

Mas que coisa é esta?
Que sorte me resta?
Será isto um assalto?

O Sapato moveu-se na sua direcção.
Assustada deu para trás um passo
e caiu no chão.

Embevecida,
percorreu com o olhar
o dono do sapato.
Sua aparência divina
era de um aparato!!!

Apaixonou-se de imediato pelo bonitão!
E foi assim que a nossa Mosqueteira
se esqueceu da própria saia
e do seu desaparecido botão.

Jovita Capitão, Rainha das Insónias.

3 comentários:

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Menina eu adorei este poema, surpreendente, até compartilhei, bjos Luconi

Jovita Capitão disse...

Obrigada Luconi pela visita, pela partilha e pelo comentário. :)Beijinhos.

Unknown disse...

Nem sempre os nossos sonhos acabam assim. Ultimamente não sei se sonho. Não me recorde de nada.
Os últimos sonhos foram realmente pesadelos que me ficaram gravados.
Eram de alguém ou alguma coisa que eu não conseguia alcançar, ajudar, socorrer...