Vejo números,
como nunca antes vi,
desde o zero
até ao famoso π.
Um, dois, três e quatro.
Não quero perder o anonimato.
Cinco, seis, sete e oito.
Um dos números corre afoito.
Nove, dez, onze e doze.
E se eu for ao restaurante pedir uma dose?
Treze, catorze, quinze e dezasseis.
Valha-me o dia de Reis!
Dezassete, dezoito e dezanove
Será que amanhã chove?
Vinte, e vinte e um.
Já não conto mais nenhum.
Falta-me apenas decifrar
o que está escrito ali,
naquela incógnita sozinha
abandonada pelo preconceito.
A ela, falta emigrar
e dizer ao mundo inteiro
que arranjou a vida de outro jeito.
Jovita Capitão, Rainha das Insónias.
2 comentários:
Muito bonito.
Há sempre equações difíceis de resolver, mas eu acredito que se resolvem sempre!
Bjs
Obrigada pela visita. És sempre bem-vindo! Aprecio os teus comentários. :)
Beijinho.
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